Bill Russell, o campeão dos campeões

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Igualdade acima do show

NBA planeja volta em meio a protestos antirracistas. Parte dos atletas teme que partidas tirem o foco da luta

“A injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”

Martin Luther King Jr.

Somos uma comunidade oprimida que tem sido sistematicamente alvo por mais de 500 anos. Usados pela nossa propriedade intelectual e talento e, ainda assim, sendo mortos por aqueles que, supostamente, deveriam nos ‘proteger e servir’.

JÁ AGUENTAMOS O BASTANTE!

Texto escrito por um coletivo de jogadores da NBA e da WNBA, liderados por Avery Bradley, dos Los Angeles Lakers, e Kyrie Irving, do Brooklyn Nets.

O racismo sistêmico nos Estados Unidos teve fortes reflexos nas primeiras décadas da hoje principal liga de basquete do mundo. Muito mais fortes do que aqueles sentidos ainda hoje. Criada em 1946, a Basketball Association of America, que só após a fusão com a National Basketball se tornou a NBA, contava com 11 times e 150 jogadores na primeira temporada. Nenhum atleta era preto. Foi assim por mais três edições.

O jogador mais vitorioso da NBA também enfrentou o racismo

Foram 11 títulos em 13 anos. Ninguém foi mais vencedor na NBA do que Bill Russell, que dá nome ao troféu entregue anualmente pela liga ao destaque da temporada. A lenda do Boston Celtics teve números assombrosos, mas foi um dos atletas que mais sofreu com o racismo durante a carreira profissional. Ele é um grande exemplo do que foi o preconceito racial no basquete profissional norte-americano.

Na época em que Russell jogava, os Celtics nem de perto eram o time mais popular de Boston. Era normal ver assentos vazios no ginásio, mesmo com tantas glórias. De acordo com o ex-jogador, a franquia fez uma pesquisa para saber o que poderia ser feito para melhorar a presença do público. Mais da metade das respostas apontaram o alto número de jogadores pretos no time como principal motivo para não irem aos jogos.

Bill Russell no Twitter

Trump, você projetou sua narrativa de que se ajoelhar é desrespeitoso e antiamericano, mas o gesto nunca foi sobre isso. Você é uma pessoa que divide. É um covarde. É preciso verdadeira coragem para lutar pelo certo e arriscar sua vida no meio de uma pandemia

PS: A matéria do UOL é bonita de se ver e bacana de se ler.

Bônus, mais uma foto que encontrei lá…

Russell Westbrook e DeMar DeRozan. A imagem vem do Instagram do Taco Mell

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